Início da Jornada

A importância do Estado na promoção da segurança pública não há como ser contestada, mas a forma de agir está carente de novas formas de enfrentamento e prevenção contra a criminalidade. As tecnologias da informação e comunicação (TICs) estão pujantes na sociedade do conhecimento. Estas TICs podem ajudar, mas podemos destacar como enclaves para as ações dos governos, fatores como a desarticulação, a não integração e a não interoperabilidade dos sistemas que favorece, de certa forma, a criminalidade. O alto grau de burocratização governamental precisa ser flexibilizando diante da adoção do governo eletrônico. Este pode gerar um diferencial para que se possa atuar na prevenção, controle e combate à criminalidade. Pretende-se expor neste blog as iniciativas, noticias, artigos e diversas informação sobre o governo eletrônico relacionado ao tema segurança pública no Brasil.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Em seminário, presidente do STF defende adoção de novas tecnologias para coletta e gestão de provas


Ao inaugurar na manhã desta sexta-feira (10) o seminário Provas e Gestão da Informação: Novos Paradigmas, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, destacou a necessidade da adoção definitiva de novas tecnologias para a colheita e o gerenciamento de provas ao longo dos inquéritos e processos conduzidos no país. Os desafios são muitos, mas temos razões para estar otimistas. O Judiciário caminha para a disseminação do processo eletrônico em todas as esferas, o que além de outras óbvias vantagens permite a incorporação, ao processo criminal, de diversos formatos de provas que seriam impraticáveis nos velhos autos de papel, destacou o ministro em seu discurso no evento, que acontece durante todo o dia na Sala de Sessões da Primeira Turma da Corte.
Em sua exposição, Cezar Peluso ressaltou que o tema, atual e polêmico, deve ser analisado considerando-se o compromisso entre a garantia do devido processo legal e a eficiência do processo penal, especialmente no que tange à atividade probatória. Segundo ele, o processo penal deve ser eficiente sem que isso represente violação aos limites constitucionais e, para que tal meta seja alcançada, faz-se urgente a adoção de novas tecnologias para colheita e gestão das informações probatórias. São inúmeras as vantagens decorrentes da incorporação, pela prática processual, dessas novas tecnologias, salientou.
Na visão do presidente do STF, a adoção dessas inovações implica, no entanto, uma série de medidas, entre elas dotar o juiz de instrumentos que lhe permitam analisar em profundidade as provas e as manifestações das partes. De acordo com o ministro, a introdução das novas tecnologias também apresenta aos operadores do Direito grandes desafios, tais como: disseminar de maneira adequada e democrática as ferramentas aos advogados, defensores públicos, membros do Ministério Público, magistrados e serventuários da justiça, entre outros; e analisar as necessidades de regulamentação legal ou infralegal que possam decorrer desse processo.
Tecnologia e criminalidade
Primeiro a falar no evento, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ressaltou a relevância e a importância de os operadores do Direito debaterem o tema central do evento. O tema é, sem dúvida alguma, um dos grandes, senão o maior desafio do processo criminal moderno, opinou. Conforme Gurgel, é sabido que os agentes que atuam no crime têm hoje à sua disposição tecnologias que antes eram impensáveis. De outro lado, os instrumentos utilizados no passado para obter as provas do crime, atualmente são técnicas absolutamente insuficientes.
O avanço da tecnologia hoje à disposição do crime tem tornado obsoletas técnicas que proclamávamos avançadas há pouco tempo, afirmou o procurador-geral, apresentando como exemplo as interceptações telefônicas, as escutas ambientais e as quebras de sigilo, que eram instrumentos eficazes mas que hoje, em muitos casos, não alcançam o resultado almejado. Segundo ele, isso também se deve ao fato de que o crime organizado contam com tecnologias que chegam até a superar os avanços obtidos pelos órgãos do Estado no que se refere à apuração dos crimes.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Melhorar o controle de utilização dos recursos da frota

No dia 05 de novembro, durante o IV Encontro Nordestino de Software Livre foi lançado o Sistema de Gestão de Frotas desenvolvido pelo município de Fortaleza. Trata-se de uma segunda solução utilizada pela prefeitura de Fortaleza que é disponibilizada no Portal SPB. O Sistema funciona na prefeitura desde 2008 e tem ajudado a gerenciar e controlar o uso dos veículos.
Cristiano Therrien, coordenador de TI da prefeitura, tem a intenção de disponibilizar mais soluções no Portal SPB. Na avaliação do coordenador Fortaleza tem dado exemplo de compartilhamento de soluções para outras prefeituras brasileiras. "A disponibilização de software deveria ocorrer com mais frequencia por parte de outras prefeituras", reforça Cristiano.
A solução pode ser acessada diretamente pelo endereço http://www.softwarepublico.gov.br/ver-comunidade?community_id=23369799
O Sistema de Gestão de Frotas-SGF otimiza o controle de frota em um ambiente único baseado em Software Livre. O sistema foi elaborado visando a transparência, agilidade no acesso às informações, diminuição dos gastos públicos e a construção de uma alternativa ecologicamente viável ao uso do papel.
A Solução tem como objetivos específicos:
=> Sistematizar e controlar todo o processo de abastecimento, utilização da frota, veículos nas oficinas e abastecimento de combustível;
=> Reduzir o consumo de papel;
=> Reduzir os atrasos no resgate das informações;
=> Melhorar o controle de utilização dos recursos da frota.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

ENTENDA PORQUE O CONHECIMENTO É O VERDADEIRO FATOR DE INOVAÇÃO DA NOVA ECONOMIA

O Programa de Pós Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento (EGC) da Universidade Federal de Santa Catarina tem o grande prazer de lhe convidar a participar dos três principais eventos de 2010 sobre CONHECIMENTO E INOVAÇÃO em Florianópolis, Santa Catarina.
O EGC, inovando sempre, atraiu parceiros de renome nacional e internacional para promover Fóruns de debates de alto nível intelectual. O tema que construiu essa rede de parcerias está em consonância com o diagnóstico apontado pelo documento CONHECIMENTO E INOVAÇÃO PARA A COMPETITIVIDADE, produzido pelo BANCO MUNDIAL - Departamento do Brasil – Unidade de Desenvolvimento Humano – Região da América Latina e do Caribe, e editado pela CNI em 2008, onde se destacam os problemas do Brasil ao enfrentar os desafios da economia globalizada. As deficiências analisadas pelo estudo repercutem no processo de inovação nas empresas brasileiras, afetando negativamente a competitividade do País.
Para inovar, se faz necessária a quebra de paradigmas disciplinares, pois assim seremos capazes de desenhar um caminho propício ao diálogo construtivo, permitindo inclusive, a aproximação dos conhecimentos científicos – tecnológicos e teóricos – empíricos.
•300 profissionais, estudantes e pesquisadores das áreas de Conhecimento Organizacional e Inovação
•28 palestrantes especialistas em suas áreas
DATA: 01, 02 e 03 de dezembro
HORÁRIO: das 8h às 18h
LOCAL: Hotel Maria do Mar, João Paulo, Florianópolis, SC
O CONHECIMENTO COMO FATOR DE INOVAÇÃO
01 de Dezembro
II FÓRUM BRASIL.ESPANHA DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA: Esse Fórum tem como objetivo consolidar a rede de construção e compartilhamento de conhecimentos científicos e tecnológicos entre as universidades e parques de inovação e tecnologia do Brasil e da Espanha, particularmente Santa Catarina e Catalunha.
SISTEMAS REGIONAIS DE INOVAÇÃO: Evento de grande impacto regional que objetiva apresentar o diagnóstico do processo de inovação em empresas e instituições de Santa Catarina. O Programa SRI tem o apoio do Sistema Indústria (CNI e Federações das Indústrias, SESI, SENAI, IEL), ABDI, BID e AECID
 02 e 03 de Dezembro
7º WORKSHOP EGC 2010: Evento anual com objetivo de disseminar e compartilhar os passos e resultados alcançados pelo EGC/UFSC- na sua atuação em ensino, pesquisa e desenvolvimento em codificação, gestão e disseminação dos conhecimentos em organizações públicas e privadas, e na sociedade.

domingo, 8 de agosto de 2010

Exército britânico utiliza iPad para o treinamento


Tablet é usado para operações de salvamento e ataque à distância. Uso do aparelho é mais barato do que impressão de manuais, diz major.
As tropas do exército britânico no Afeganistão estão utilizando o iPad e smartphones para acelerar o treinamento de missões armadas de apoio. Os aparelhos, que utilizam um software proprietário, permitem que os soldados aprendam procedimentos e jargões de operações de ataque à milhas de distância do alvo mais rapidamente do que sentados na sala de aula.
A tecnologia permite, também, que os soldados possam se comunicar corretamente por meio do rádio e, dessa forma, agindo rapidamente em momentos em que é necessário puxar o gatilho e atingir o alvo corretamente. Os soldados que cuidam destas missões precisam ser treinados para manter a calma, pois entram em ação para ajudar companheiros que estão no meio do fogo cruzado.
O iPad, no momento, é o aparelho mais utilizado pelo exército britânico. O programa utilizado apresenta uma simulação de situações de emergência e o usuário precisa agir corretamente o mais rápido possível. A compra de iPads, contudo, ocorre em um momento de redução de gastos do exército do país. O major Rich Gill diz que o investimento com o tablet da Apple é mais barato do que ter que imprimir milhares de manuais para as tropas.
Agora, o exército desenvolve um aplicativo com gráficos em 3D para pilotos. O objetivo é que eles aprendam a identificar diferentes veículos do céu para poder atacar com maior eficácia."

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Seminario sobre Protecao de Dados


Será realizado nos dias 11 e 12 de agosto, no Rio de Janeiro, o seminário internacional Desafios e Perspectivas para a Proteção de Dados Pessoais no Brasil. O evento é uma iniciativa conjunta entre o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), órgão ligado ao Ministério da Justiça, e a Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), com o apoio dos Ministérios da Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), sob a coordenação científica de Gustavo Tepedino e Ricardo Morishita Wada.
 Durante o evento, especialistas do Brasil e do exterior discutirão temas relativos a políticas públicas para a proteção de dados pessoais e privacidade. Os temas previstos para os painéis são: A experiência internacional da proteção de dados pessoais; Perspectivas para a proteção de dados pessoais no Brasil; Proteção de dados pessoais nas relações de consumo; e A proteção de dados como ferramenta de desenvolvimento econômico e social.
Um dos principais objetivos do seminário é discutir a necessidade de um marco legal para a proteção de dados pessoais no Brasil. Inúmeros países já possuem regras nesse sentido e o Brasil ainda não possui lei que regule o tema.
O evento acontece no hotel Windsor Miramar, localizado na Avenida Atlântica, n. 3668, Copacabana, no Rio de Janeiro. Serão disponibilizadas 100 vagas para integrantes do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, sociedade civil, academia e demais órgãos públicos.
As inscrições são gratuitas e o número de vagas é limitado.
A ficha de inscrições está disponível para download (endereço alternativo: http://bit.ly/doiwB6) e, após preenchida, deve ser enviada para o email: protecaodedados@mj.gov.br.
Consulte o programa do Seminário.
As inscrições são gratuitas e o número de vagas é limitado.

Programação

11.08 - Quarta-feira

9h00 às 10h00 - Abertura
10h00 às 12h00 - PAINEL 1: A experiência internacional da proteção de dados  pessoais
Presidente de mesa: Felipe de Paula (Secretário de Assuntos Legislativos/MJ)
Juan Antonio Traviesso (Diretor da Dirección Nacional de Protección de Datos Personales ? Argentina) - A proteção de dados no Argentina e América Latina
Luís Lingnau da Silveira (Presidente da Comissão Nacional de Proteção de Dados/Portugal) - As autoridades de proteção de dados no contexto europeu
Felipe Rotondo (Conselheiro da Unidade Reguladora e de Controle de Dados Pessoais/Uruguai) - As autoridades de proteção de dados no contexto latino-americano
12h00 às 14h00 - Intervalo para almoço
14h00 às 17h00 - PAINEL 2: Perspectivas para a proteção de dados pessoais no Brasil
Presidente de mesa: Beto Vasconcellos (Casa Civil)
Laura Schertel Mendes (DPDC/SDE/MJ) - A proteção de dados no contexto brasileiro
Carlos Affonso de Souza (FGV-Rio) - A privacidade no Marco Civil da Internet
Daniel Bucar (PGM-Rio de Janeiro) - A proteção de dados na Administração Pública
Demi Getschko (CGI-Br) - Proteção de Dados e Segurança na Internet-BR

12.08 - Quinta-feira

10h00 às 12h00 - PAINEL 3: Proteção de dados pessoais nas relações de consumo
Presidente de mesa: - Héctor Valverde (Brasilcon)
Ricardo Morishita (DPDC/SDE/MJ)
Newton De Lucca (USP) - A tutela da privacidade do consumidor no comércio eletrônico
Anderson Schreiber (UERJ) - Responsabilidade civil por violação à privacidade
Leonardo Bessa (Brasilcon) - Práticas abusivas nos cadastros e bancos de dados de consumidores
11h30 às 12h00 - Debates
12h00 às 14h00 - Intervalo para almoço
14h00 às 17h00 - PAINEL 4: A proteção de dados como ferramenta de desenvolvimento econômico e social
Presidente de Mesa: Rogério Vianna (MCT)
Danilo Doneda (MCT/UNESCO) - Privacidade: de custo a recurso
Renato Martini (ITI) - Proteção de dados pessoais na Infra-estrutura brasileira de chaves públicas
Marcel Leonardi (FGV São Paulo) - A tutela da privacidade pela Sociedade Civil organizada
Gerson Rolin (Projeto Mercosul Digital / Camara e-net) - A proteção de dados e a confiança do consumidor no comércio eletrônico
Ivo Corrêa - (Google Inc.) - A proteção de dados nos serviços da Internet
17:00 - Conferência de encerramento ? Colin Bennett (University of Victoria, Canada): Políticas Públicas para a proteção de dados pessoais: uma visão global

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Monitoramento de presos é Lei para Segurança Pública

A Lei nº 12.258, publicada na última quarta-feira (16) no Diário Oficial da União, autoriza o monitoramento eletrônico de condenados nos casos de saída temporária no regime semiaberto e de prisão domiciliar. Esse tipo de monitoramento poderá ser feito, por exemplo, por meio de pulseiras ou tornozeleiras.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Geoprocessamento de Informação no Futuro

Empresas públicas, privadas e os governos estão investindo na área de geoprocessamento de informação. O intuito das empresas privadas e públicas é gerar maiores retornos em seus negócios. Já o governo investe para obter maior controle em suas ações, sejam estas quais forem. A segurança pública, a educação e a saúde são boas áreas para utilizar das vantagens do geoprocessamento, mas outros setores estão se mobilizando para atuar com maior eficiência, proporcionadas pelos avanços tecnológicos. O mercado está verificando as possibilidades que estas ferramentas podem gerar e impulsionados por demandas pontuais do mercado, focam no desenvolvimento de funcionalidades cada vez mais interessantes. Veja o vídeo sobre os avanços para um futuro muito próximo.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Computadores de pulso já são hoje uma realidade


Vivemos em um tempo de revolução tecnológica que muda o mundo mais rápido do que podemos perceber. A empresa Sony apresentou um conceito de computador de pulso, que poderá estar a venda dentro de 10 anos.



O dispositivo, chamado Nextep Computer, foi criado pelo designer Hiromi Kirikii. Ele tem um display flexível emissor de luz orgânicos LED. Tem instalado um projetor holográfico para criar um monitor externo, assim como teclados e painéis deslizantes.


Supõe-se que o novo dispositivo, irá dispor de todas as possibilidades de um PC normal, será dirigido aos usuários de redes sociais.


No entanto, não é a primeira vez que se oferece ao público uma ideia de “dispositivo de pulso.” Em 2008 a Nokia, mostrou o conceito Morph o primeiro celular flexível capaz de adaptar-se ao pulso do usuário e ser transportado como uma pulseira ou um relógio. O Morph poderá estar a venda em 2015.


No início de 2010, a empresa Samsung ofereceu seu conceito de “celular de pulso.” De acordo com a idéia do designer Eric Campbell, o dispositivo tem um display LED emissor de luz orgânica e teclado digital. Um projeto, no qual os componentes eletrônicos usados são flexível, resistente e, portanto, pode ser usado por esportistas.




Em meados de maio, na Índia, foi apresentado o computador de pulso Holo 2.0. O lançamento está previsto para 2015. Com este dispositivo móvel pode-se projetar hologramas do sistema operacional que você está usando.



segunda-feira, 7 de junho de 2010

Curso Introdução à Formulação de Estratégias de Governo Eletrônico

A Organização dos Estados Americanos (OEA), através da Secretaria de Assuntos Políticos (SAP), tem oferecido bolsas de formação na área de governo eletrônico e certificando para milhares de participantes da América Latina e Caribe.
O curso "Introdução à Formulação de Estratégias de Governo Eletrônico", Edição Especial N 41  para o Brasil, abriu inscrições.
Forma de Estudo: O curso será ministrado inteiramente on‐line (Internet) através da Aula Virtual do Departamento de Eficiência da Gestão Pública (DEGP) da Secretaria de Assuntos Políticos (SAP) da OEA e requer um compromisso diário de tempo e dedicação, bem como conhecimento de informática.
Data para inscrição: 5 de maio a 24 de junho de 2010 (17:00 ‐ horário de Washington DC).
Datas de início e término: De 27 de julho a 10 de setembro de 2010.
Duração do curso: (7) semanas (115 horas).
Período para efetuar o pagamento: De 25 de junho a 18 de julho de 2010.
Idioma: o curso será ministrado em português.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Inteligência de Segurança Pública



As instituições de segurança pública estão focadas cada vez mais na busca de alicerçar suas ações na eficiência destacando-se a busca da informação e do conhecimento com suporte científico. Some-se a isso a mudança de concepção, saindo-se do modelo de inteligência chamado Clássica (Inteligência de Estado) vinculado à proteção do estado para uma perspectiva que aponte para novas formas e estratégias de ação na segurança pública com suporte de uma Inteligência Cidadã. Uma inteligência que foca as ações na manutenção de um Estado democrático de direito, na dignidade da pessoa humana e no controle e combate da criminalidade. Isto buscando inovar suas ações dentro de princípios científicos, estudo direcionados e com suporte das tecnologias da informação e comunicação.
Nesse sentido a Coordenação Geral de Inteligência - CGI da Secretaria Nacional de Segurança Pública - SENASP desenvolve ações com o emprego de novas tecnologias da informação e procurando realizar  a gestão do conhecimento para atender as demandas da sociedade. Para tramitar informações de forma segura a CGI reestrutura dentro de moldes de vanguarda tecnológico a Rede Nacional de Inteligência de Segurança Pública – RENISP. Para mais detalhes clique aqui!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Conferência Executiva de Segurança Pública Para a América do Sul

A Conferência da Associação Internacional dos Chefes de Polícia, IACP, tem por objetivo destacar as relações entre Estado e Sociedade na promoção da pacificação social, buscando mecanismos e alternativas para a intervenção qualificada e profissional na área de segurança pública.
A Segurança Pública tem sido um dos principais desafios do mundo e no Brasil nos últimos anos, em que a violência e a criminalidade despontam com novas formas de manifestação, destacando-se o crime organizado, o terrorismo, os ataques cibernéticos, o tráfico de pessoas, os crimes ambientais, dentre outras ações violadoras dos direitos e liberdades fundamentais que culminam por colocar em risco a soberânia estatal enquanto catalisadora de esforços para o bem comum.
Esse ano o tema da da 8ª IACP para a América do Sul é “Policia e Sociedade: juntas pela segurança pública”, com o objetivo de ampliar os debates e promover a busca de alternativas para o enfrentamento ao problema da insegurança, com discussões sobre Tecnologia da Informação, ensino policial, segurança em Grandes Eventos, “segurança cidadã” e sobre os novos rumos da segurança pública no país e no mundo.
O contexto social, do local ao global, exige instituições de segurança pública que ofereçam serviços orientados às comunidades, prevenindo ameaças e riscos e enfrentando a violência com respostas mais efetivas, o que implica na necessidade de redirecionamento das estratégias de controle do crime, com destaque para a mediação pacifica dos conflitos, relevando sempre a dimensão do exercício dos direitos de cidadania.
A IACP para a América do Sul constitui-se, portanto, num espaço plural e democrático para a discussão de novos rumos no campo da prevenção do crime, da violência e da proteção de direitos.
Teremos dois integrantes do Grupo de Pesquisa em Governo Eletrônico da UFSC, orientados pelo Prof. Dr. Aires José Rover, no evento: Edson Rosa Gomes, com o tema "Tecnologia da Informação e Segurança Pública" e Giovani de Paula com o tema "Cidadania e Segurança".

segunda-feira, 29 de março de 2010

Convergência Digital para alcançar m-Gov


A iniciativa do governo ainda é tímida e poderia ser mais ousada, pois as plataformas tecnológicas estão sendo desenvolvida cada vez mais buscando a interação como pode ser visto na figura 5.

Figura 5 – Ecossistema de convergência digital
Fonte: Fórum da Cadeia Produtiva de Convergência Digital (2008).
A figura 5 mostra como as interconexões vão sendo desenvolvidas e as iniciativas devem seguir a esta tendência dentro das empresas privadas, mas o governo deve ficar atento e desenvolver sua política tecnológica com foco na interoperabilidade dos sistemas e principalmente buscando a convergência digital para prestar um serviço de qualidade e com transparência a seus cidadãos. 
Para Eduardo Morgado, Professor Departamento de Computação da Faculdade de Ciências do campus da UNESP de Bauru o Ecossistema Convergência Digital terá de ser desenvolvido e gerenciado democraticamente em consórcios de colaboração. Ele afirma que “é repleto por hiatos tecnológicos ainda não resolvidos, cada um deles representando oportunidades para desenvolvimento de novos softwares, novos serviços e novos dispositivos”.
Para deixar evidente as possibilidade de inovação e a preparação das empresas, vamos apresentar na figura 6 os pilares para uma convergência digital. Segundo Lee Inn-Chan, Dir Executivo do Korea Information Development Institute, a convergência digital “é o processo pelo qual todas as mídias, hoje separadas, como livros, fotografias, filmes, telefones e televisão tornam-se digitalizadas e passam a ser distribuídas pela rede global”.

Figura 6 – Pilares da Convergência Digital
Fonte: Fórum da Cadeia Produtiva de Convergência Digital (2008).
Ao se verifica a figura 6 pode se perceber que muitas empresas estão focando a criação os chamados padrões de interoperabilidade e interatividade para focar na convergência de som, imagens e dados em real time (tempo real) para empresa, cidadão e governos. Claro que estas novas formas de interação criam ambientes complexos, mas também criam oportunidades.
Frente a todas estas colocações os governos devem ficar atento para denominado m-Government ou m-Gov (Governo Móvel).  Mas qual é a definição m-Gov?
O site do Grupo de Soluções Praticas sobre informações de governo eletrônico do Banco Mundial apresenta esta definição sobre o e-government (m-Gov ) é definido “como o uso de tecnologia da informação por agências do governo que têm a capacidade de transformar relações entre cidadão, empresa e outros braços do governo”.
Utiliza-se aqui uma diferenciação sutil que expressa o m-Gov como o conceito de governo móvel, ou seja, são serviços do governo para o cidadão, oferecidos através de dispositivos eletrônicos portáteis.
O professor Emmanuel C. Lallana ressalta as dificuldades dos governos utilizarem dispositivos eletrônicos para suporte aos cidadãos:
The limitations of mobile devices restrict their use in governance, though this is not the only cause of the lack of m-Government applications in many countries.  Sometimes this is also caused by a lack of imagination.  Consider that payment using mobile phones is already available in a number of countries, yet very few governments in these countries take advantage of this facility for citizen payment of fees and other monies owed to the government.  Even internal government processes have yet to fully optimize m-applications, which indicates that some governments still prefer the traditional means of service delivery (LALLANA, 2007, p.1-2).
No Brasil algumas formas de utilização do m-Gov foram identificas e são elas:
·         Envio de programação do Teatro Guaíra por SMS - Celepar - Teatro Guaíra.
·         Envio de saldo do FGTS, resultados de loterias, os calendários de pagamento do Bolsa Família e INSS entre outros serviços via celular, computador de mão (palmtop e pocket PC) e smartphone - Case da Caixa Econômica Federal
·         Automatização de algumas tarefas dos professores, como a inclusão de notas, freqüência, conteúdo ministrado e registros de sala de aula através de dispositivos de mão - Diário Eletrônico - Fundação Bradesco

terça-feira, 9 de março de 2010

Congresso Internacional de Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação

 
Evento sobre tecnologia discute várias tematicas. O 7° Congresso Internacional de Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação é um dos primeiros eventos desta área, focado na Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação sob uma visão multidisciplinar. Existem inúmeros eventos de Tecnologia envolvendo o uso de ferramentas tecnológicas, sendo ou técnicos ou voltados à comercialização de produtos de TI. No entanto, raros são os eventos voltados para os gestores e estudiosos das áreas de Sistemas e Tecnologia de Informação. O CONTECSI visa reunir acadêmicos e profissionais envolvidos com a temática de gestão para discussão do Estado-da-arte deste campo. Atualmente este campo encontra-se disperso em áreas específicas, carecendo de uma visão holística e integrada do assunto.
O evento acontecerá entre os dias 19 e 21 de Maio de 2010 em São Paulo.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Somos todos cyborgs


O celular e o computador já são parte de nossa mente, diz o filósofo. No futuro, serão implantados no corpo.

Embora use computador e um iphone, o filósofo britânico Andy Clark, de 51 anos, diz ser um adepto de lápis e papel para escrever seus trabalhos. Mesmo não sendo grande fã de novas tecnologias, ele se considera um cyborg. Não igual aos de filmes de ficção, que incorporam sistemas eletrônicos ao corpo para aumentar a capacidade de pensar ou o alcance dos sentidos. Clark diz ser um cyborg na medida em que todos os seres humanos são. De acordo com sua teoria, nascemos com a capacidade de criar dispositivos para guardar informações e para processá-las fora do cérebro. Por isso, a mente de cada pessoa estaria espalhada pelos cadernos, arquivos de computador e aparelhos de celular usados no dia a dia. “A mente extrapola nosso corpo.
Entrevista na Revista Época

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

E-gov e Sistemas de Segurança Pública


Os grandes problemas para criação de um sistema que obtenha informações dos diversos órgãos, ou seja, que possibilitariam extração de conhecimento a partir deles – são, além da dificuldade de inter-operação, os interesses e o jogo de poder entre as diferentes corporações, muitas vezes enraizadas ou até mesmo institucionalizadas (como uma informação que uma corporação tem, mas não pode repassar para outra, por ser “fiel depositário” da mesma).
Observando o material elaborado no 1º CONSEG (1ª Conferência Nacional de Segurança Pública, realizada em 27 a 30 de agosto de 2009, em Brasília), foi gerado um texto base norteador da Segurança Pública, estabelecendo 7 eixos principais:
Eixo 1 - Gestão democrática: controle social e externo, integração e federalismo
Eixo 2 - Financiamento e gestão da política pública de segurança
Eixo 3 - Valorização profissional e otimização das condições de trabalho
Eixo 4 - Repressão qualificada da criminalidade
Eixo 5 - Prevenção social do crime e das violências e construção da cultura de paz
Eixo 6 - Diretrizes para o sistema penitenciário
Eixo 7 - Diretrizes para o sistema de prevenção, atendimentos emergenciais e acidentes
Observando cada um dos eixos, em seu texto detalhado, observa-se oportunidades de desenvolvimento de soluções de sistemas – muitos deles com uso intensivo de conhecimento – para que os objetivos sejam alcançados, principalmente no que se refere aos eixos 1, 2, 4 e 5. Observamos no eixo 4 o uso de extração de conhecimento e técnicas de Inteligência e, no ponto 5 o uso da web 2.0 (e seus conceitos de colaboração) como arma de muita utilidade.
Espero que iniciativas como essas que foram levantadas nesta conferência possam ser levadas a diante, de forma a colocar o cidadão e seus objetivos – neste caso a sua segurança – em primeiro lugar, antes de interesses corporativos.
Fonte: Adaptado do Blog Observatório: Democracia Digital e Governo Eletrônico

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Curso On-line da Organização dos Estados Americanos


A Organização dos Estados Americanos (OEA), através do Departamento de Modernização do Estado e Governabilidade (DMEG) da Secretaría de Assuntos Políticos (SAP), tem oferecido bolsas de formação na área de governo eletrônico e certificando milhares de participantes da América Latina e Caribe.Uma nova etapa de formação estará acontecendo com o curso "Introdução à Formulação de Estratégias de Governo Eletrônico", Edição Especial N 39 para o Brasil.Nome do Curso: Introdução à Formulação de Estratégias de Governo Eletrônico, (Edição 39)EstudoMode: OnlinePeríodo de Inscrição: Del 11 de Janeiro a 18 de Março de 2010Data de Início: 20 de abril de 2010Data de Conclusão: 4 de junho de 2010Você poderá encontrar informações sobre inscrição, valor da bolsa e calendário neste link. Para inscrever-se para bolsa acesse este link!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

TICs - Evolução do Monitoramento de Segurança


As tecnologias da informação e comunicação estão evoluindo com grande intensidade. Com ela a engenharia de software vem evoluindo sua forma de construir sistemas. A ação se volta ao desenvolvimento específico de software que atendam demandas pontuais de clientes. Como o caso da análise de conteúdo de vídeos que vem ganhando um gradativo diferencial. Não há mais apenas o monitoramento de imagens como no passada, no qual era necessário um grande contingente de pessoas envolvidas. Hoje existe o acompanhamento de incidentes através de um número expressivo de câmeras e sem necessitar de muitos funcionários. O foco é gerar conhecimento automatizando as ações de monitoramento com sistemas inteligentes para tomada de decisão dos agentes.
A engenharia do conhecimento se preocupa com a explicitação do conhecimento e influência de forma efetiva com a inteligência artificial. Atingindo, desta forma, uma atuação mais eficiente na análise e interpretação dos dados e informações geradas pelas imagens nas ações de vídeo-monitoramento. A Análise Inteligente de Vídeo vem sendo utilizada por vários seguimentos do mercado de segurança, sobretudo na segurança pública e até privada. Suas aplicações vão desde controle de trânsito até proteção contra implantação de artefatos explosivos em lugares de circulação de pessoas.Leia Mais!
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Rede de Nacional de Consultores


A Rede de Nacional de Consultores "ad hoc" do Programa da Qualidade no Serviço Público – GesPública se constitui elemento de suma importância para sucesso do alcance de suas metas, pois a rede de pessoas e organizações é base para atuação do Programa.Trata-se de uma atuação de caráter voluntário e, portanto, sem nenhuma remuneração, exercida por funcionários públicos ou cidadãos brasileiros que disponibilizam tempo e capacidade para dar orientação e assistência técnica às organizações públicas que aderem ao GesPública.Os integrantes da Rede Nacional de consultores do GesPública poderão atuam em nome do Programa como palestrantes, avaliadores e examinadores do Prêmio Qualidade do Governo Federal, desde que demonstrem aptidão para o exercício dessas atividades e recebam o correspondente preparo pelo Programa.Os consultores integrantes da Rede Nacional terão garantido a inscrição nos cursos anuais de formação/atualização oferecidos pelo Programa.É preciso criar uma 'tecnologia de gestão pública' compatível com os referenciais internacionais de qualidade e desempenho, sem, contudo, anular as características essenciais que definem o setor público brasileiro e o distinguem dos setores privado e não governamental.Os parâmetros internacionais impactam e qualificam a gestão pública por meio da parceria com empresas e técnicos do setor privado, por outro lado, a eficácia desses parâmetros no espaço público, tanto para estabelecer uma tecnologia de gestão pública, como para torná-la padrão de normalidade gerencial para a maioria das organizações depende essencialmente da formação de uma rede de servidores públicos preparados para conceber, adequar e difundir essa tecnologia que pode ser universal, mas que deve ser, sob qualquer pretexto, necessariamente pública.Com esse objetivo o Programa tem agido incrementalmente para sensibilizar, formar e credenciar servidores públicos para atuarem como operadores desse processo contínuo e expansionista de melhoria da gestão pública brasileira.Mesmo sendo uma ação voluntária, torna-se necessário estabelecer algumas orientações relativas à atuação dos consultores e alguns padrões referenciais no que diz respeito ao desenvolvimento das suas atividades junto às organizações, Núcleos Regionais e Gerência Executiva do Programa.