Início da Jornada

A importância do Estado na promoção da segurança pública não há como ser contestada, mas a forma de agir está carente de novas formas de enfrentamento e prevenção contra a criminalidade. As tecnologias da informação e comunicação (TICs) estão pujantes na sociedade do conhecimento. Estas TICs podem ajudar, mas podemos destacar como enclaves para as ações dos governos, fatores como a desarticulação, a não integração e a não interoperabilidade dos sistemas que favorece, de certa forma, a criminalidade. O alto grau de burocratização governamental precisa ser flexibilizando diante da adoção do governo eletrônico. Este pode gerar um diferencial para que se possa atuar na prevenção, controle e combate à criminalidade. Pretende-se expor neste blog as iniciativas, noticias, artigos e diversas informação sobre o governo eletrônico relacionado ao tema segurança pública no Brasil.

sábado, 14 de novembro de 2009


No período de 03 a 07 de novembro, em Brasília, será realizado o primeiro curso institucionalizado sobre Sistemas de Conhecimento para Inteligência de Segurança Pública (CSCISP).O curso é promovido pela Coordenação de Redes e Sistemas de Inteligência, pertencente a Coordenação-Geral de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP).A frente do processo de institucionalização e desenvolvimento do curso o mestrando Edson Rosa Gomes da Silva do programa de pós-graduação em engenharia e gestão do conhecimento e membro do Grupo de Pesquisa Governo Eletrônico, Inclusão Digital e Sociedade do Conhecimento da UFSC, coordenado pelo Professor Dr. Aires José Rover.O curso contará com representantes de membros de instituições Federais (COAF, CSI, PF, INSS, Exército e outros) e profissionais de segurança pública de vários estados.É o início da utilização de sistemas de conhecimento para inteligência de segurança pública e o fortalecimento da cultura de gestão do conhecimento na esfera pública federal.O projeto está ligado a criação da Base Nacional de Conhecimento (BNC), que é a aplicação do projeto de mestrado que foi desenvolvido ao longo do curso de mestrado no EGC.Site da CGI

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Gestão do Conhecimento na Segurança Pública


Entre os dias 15, 16 e 17/07/2009, em Brasília, ocorreu o 3º Encontro Nacional de Chefes de Organismos de Inteligência (ENCHOI), onde foi apresentada a Doutrina Nacional de Inteligência de Segurança pública (DNISP). No mesmo evento se apresentou à comunidade de inteligência a Base Nacional de Conhecimento (BNC), Rede Nacional de Inteligência de Segurança Pública (RENISP), a reformulação gerencial do Sistema de Identificação de Veículos em Movimentos (SINIVEM) e o Portal da Coordenação-Geral de Inteligência.No que tange a disponibilização destes produtos, pode-se destacar que a Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), através da Coordenação-Geral de Inteligência (CGI), vem procurando focar os esforços no aprimoramento da coleta de informações para subsidiar a produção do conhecimento. Isto com auxílio das tecnologias da informação e comunicação e colocando estas tecnologias a serviço da atividade de inteligência de segurança pública.
Visando se alicerçar no novo paradigma da sociedade do conhecimento, a CGI, por intermédio de sua Coordenação de Redes e Sistemas (CORESI) está prospectando ferramentas computacionais para incorporá-las no trabalho diário dos profissionais da área de inteligência de segurança pública. Pautando suas ações na utilização da gestão do conhecimento, em conjunto com as técnicas e métodos de engenharia do conhecimento que possibilitarão a integração de informações e interoperabilidade dos sistemas das instituições.Desta forma, a extração do conhecimento dos sistemas de segurança pública, pelo análista de inteligência digital, vai auxiliar a tomada de decisão das autoridades no tocante ao emprego eficiente dos recursos no combate a criminalidade.
Tendo como um dos objetivos, o desenvolvimento de uma mentalidade que adéqüe estudos acadêmicos, pesquisa e desenvolvimento às iniciativas de segurança pública. Deixando, assim, de atuar contra a criminalidade de forma empírica e focando em análises bem fundamentadas, tendo como base estudos científicos, dentro de uma abordagem multidisciplinar.
Site para mais informações: http://cgi.infoseg.gov.br/

quinta-feira, 11 de junho de 2009

CONeGOV ganha reforço com a participação conjunta do 8º Encontro Íbero-Latino-Americano de Governo Eletrônico e Inclusão Digital


Este ano o CONeGOV ganha um reforço com a participação conjunta do 8º Encontro Íbero-Latino-Americano de Governo Eletrônico e Inclusão Digital. O Encontro Íbero-Latino-Americano de Governo Eletrônico e Inclusão Digital é um encontro para discussão multidisciplinar sobre o governo eletrônico e a inclusão digital em várias perspectivas, ou seja, dentro das visões tecnológica, jurídica, administrativa, econômica e social, focadas no olhar acadêmico científico. Sua realização vem sendo alternada entre alguns países como Brasil, Espanha, Argentina, Uruguai e México, como se pode verificar nas edições anteriores. Contando com equipes de pesquisa em vários dos países citados. Para dar suporte ao Encontro Íbero-Latino-Americano de Governo Eletrônico e Inclusão Digital no Brasil temos o grupo de pesquisa sobre Governo Eletrônico e Inclusão Digital que tem como coordenador de pesquisa o Professor Aires José Rover. Contamos também com um Blog desde 2008 para discussão sobre temas relacionados ao E-Gov. Neste ano a equipe que organização conta com os seguintes membros: Aires José Rover - Professor Direito e EGC; Orides Mezzaroba - Professor Direito; Marciele Berger Bernardes - Mestranda Direito; Paloma Maria Santos - Mestranda EGC; Aírton José Ruschel - Doutorando EGC; Letícia Canut - Doutoranda Direito; Edson Rosa Gomes da Silva - Mestrando EGC; Giovani de Paula - Doutorando EGC; e Marisa Carvalho - Doutoranda EGC.
Somando esforços com a equipe de organização do CONEGOV, renomados pesquisadores como a Professora Drª. Tânia Cristina Bueno coordenadora dos trabalhos, Econ. Thiago Paulo Silva de Oliveira – Mestre em Engenharia do Conhecimento, Sonali Bedin – Doutoranda em Engenharia do Conhecimento.
Tendo em vista o alto padrão de trabalhos enviados nos eventos anteriores da CONEGOV e primando por uma melhor integração entre os eventos CONEGOV e Encontro Íbero-Latino-Americano de Governo Eletrônico e Inclusão Digital, este ano, além da revista com ISSN dos anais e a premiação aos melhores trabalhos do evento como de costume, será confeccionado um livro com os artigos das palestras dos convidados, artigos selecionados entre os grupos de pesquisa da organização do evento. Os três melhores artigos selecionados pela pontuação no evento também terão seus autores convidados a publicarem seus artigos no neste livro.
Fiquem atentos as datas:
Limite para Submissão: 10 de julho de 2009.
Notificação aos Autores: 15 de agosto de 2009.
Submissão de Versões Finais: 10 de setembro de 2009.
Os trabalhos poderão ser submetidos em português, espanhol e inglês.

Portal e-Democracia


A câmara dos deputados lançou na semana passada o seu novo serviço de interação com o cidadão, trata-se do Portal e-Democracia, "espaço virtual criado para discutir idéias e estimular cidadãos, profissionais interessados e organizações a contribuir no processo de elaboração de leis importantes para o país."Muitos autores tratam a democracia eletrônico como a expansão do governo eletrônico, sendo que no caso Brasileiro, o portal "permite à sociedade brasileira participar do processo legislativo, pela Internet, da seguinte forma: a apresentação de informações estratégicas, que sejam úteis para a discussão dos projetos; elaboração de minutas de textos de lei de forma colaborativa, a fim de subsidiar o trabalho dos deputados na elaboração legislativa."Desta forma, o cidadão tem a possibilidade de participar ativamente do processo de elaboração de leis.
Os cidadãos podem acessar o serviço através do <http://www.edemocracia.camara.gov.br/ >Estudos sobre democracia eletrônica ganham espaço no cenário científico nacional e internacional, sendo que o assunto é um dos temas da V CONeGOV < http://www.i3g.org.br/conegov/ >, que receberá trabalhos até o dia 10 de julho.

Democracia eletrônica também foi tema de pesquisa da dissertação do Pesquisador Thiago Paulo Silva de Oliveira um dos desbravadores da área no Brasil. A dissertação foi intitulada "Sistemas Baseados em Conhecimento e Ferramentas Colaborativas para a Gestão Pública: Uma Proposta ao Planejamento Público Local", defendida e aprovada recentemente, em nível de mestrado, junto ao programa de pós-graduação em Engenharia do Conhecimento (EGC/UFSC).

quinta-feira, 19 de março de 2009


A secretaria Nacional de Segurança Pública – SENASP, através da Coordenação-Geral de Inteligência – CGI, foca os esforços no aprimoramento dos profissionais de segurança pública e na utilização da tecnologia da informação e comunicação a serviço da atividade de inteligência policial. Procurando se aliar ao novo paradigma da sociedade do conhecimento, a CGI, através de sua Coordenação de Redes e Sistemas – CORESI está preparando cursos que agucem a percepção para utilização e aquisição de ferramentas computacionais para os profissionais da área de inteligência de segurança pública. Pautando suas ações na utilização da gestão do conhecimento para governo eletrônico, juntamente com as técnicas e métodos de engenharia do conhecimento para possibilitar a integração de informações e interoperabilidade dos sistemas. Possibilitando, desta forma, a extração do conhecimento dos sistemas de segurança pública para tomada de decisão das autoridades. Assim, os cursos irão fomentar o desenvolvimento de uma mentalidade que adéqüe estudos acadêmicos, pesquisa e desenvolvimento às iniciativas de segurança pública.
Apresentado para os funcionários públicos os conceitos de inteligência artificial, agentes inteligência, engenharia de ontologias, raciocínio baseado em caso, redes neurais, algoritmo genético, análise de conteúdo e análise de OCR entre outros. O intuito é dotar os profissionais de conhecimentos para empregarem a filosofia de conjugar dados e informações para facilitar a mudança no comportamento de aquisição de sistemas transacionais estanques. Além disso, se vislumbra a gênese do projeto BNC que auxilie nas ações de segurança pública.O projeto se refere a criação de uma Base Nacional de Conhecimento – BNC que realizará, através de um motor de inferências, o cruzamento dos dados de várias instituições governamentais e também de órgãos não governamentais para gerar informações com alto nível de valor agregado. O sistema contará com o uso de agentes inteligentes, mineração de dados e textos, base de ontologias e mecanismos de reutilização dos conhecimentos produzidos pelos analistas de segurança. Com a conclusão do sistema as informações na esfera federal, estadual e municipal poderão ser integradas e cruzadas para um melhor emprego dos recursos financeiros e humanos nas ações de prevenção e combate à criminalidade.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A necessidade da segurança da informação


A segurança da informação pode ser considerada como o conjunto de medidas que visa sobretudo estabelecer padrões que permitam garantir a segurança e a integridade dos dados, informações e conhecimentos (hardware, software, sistemas de gerenciamento dos bancos de dados e os próprios bancos de dados). Destaca-se que os sistemas computacionais estão, na sua maioria, suscetíveis a vários ataques, porém o êxito nesses ataques depende da vulnerabilidade desses mesmos sistemas. Desta forma, aplicara medidas para proteção se torna cada vez mais vital e importante para sociedade do conhecimento. Aplicar as medidas de segurança da informática é de vital importância e o governo vem aos poucos incorporando essa mentalidade. Isto por que as pessoas (cracker) estão se especializando na obtenção de informações, através de acesso eletrônico não autorizado.Segundo Laudon e Laudon (1998) “três importantes aspectos da segurança são garantir a segurança dos dados, proteger os PCs (computadores) e redes e desenvolver os planos de recuperação dos desastres que afetam os sistemas de informação”.Podemos citar também Professor e escritor do Livro Proibido dos Hackers, Marcos Aurélio Thompson em uma de suas palestras sobre mitos ligados a hackers, onde disse que os inimigos estão mais perto do que parece, fazendo alusão aos e-mails que recebia diariamente de maridos, esposas e mães para invadir computadores ou querendo quebrar senhas. A maioria dos crackers não estão interessados em invadir computadores normais, eles buscam objetivos maiores como grande corporações. Contudo muitos procuram senha de cartões de crédito e desviar dinheiro com ajuda da internet. Assim a preocupação com as pessoas que nos circundam deve ser constante, mas não obsessiva.
Segurança da Informação veja também os sistes:
LEI No 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991.
DECRETO No 2.910, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1998.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Confidencialidade e integridade das Informações

A preocupação com a segurança da informação e a proteção do conhecimento é grande para sociedade em rede, mas nos dias de hoje ganha cada vez mais destaque, principalmente para grandes corporações. Os governos, por sua vez, utilizam forma de proteger suas informações, sobretudo as vitais para garantir os direitos dos cidadãos e a segurança da sociedade e para isso vem utilizando há muitos anos a atividade de inteligência governamental.
Entretanto, com o advento da internet e a necessidade de ter que circular informações sensíveis na grande rede de computadores, torna cada vez mais importante criar métodos e padrões de proteger o conhecimento e as informações tanto para empresas, governo e para sociedade como um todo.
A utilização da criptografia é uma poderosa aliada, que tem alguns fundamentos, contra a tentativa indevida de bisbilhotagem. A palavra criptografia vem do grego Kryptós que quer dizer escondido ou oculto, mais a palavra grápho que se refere à escrita. Assim, é a arte ou a ciência de esconder a escrita ou em cifrar mensagens (codificar). Sendo mais preciso, pode se dizer que é um conjunto de técnicas que permitem tornar incompreensíveis mensagens originalmente escrita com clareza. Desta forma apenas os destinatários autorizados decifrem e compreenda a mensagem.
Na maioria das vezes para se decifrar uma mensagem é necessário que o destinatário tenha conhecimento da chave, ou seja, acesso a informação secreta disponível ao destinatário pelo remetente. É importante mencionar que terceiros não autorizados podem ter acesso a chave através de “interceptação” ou decodificação do código “chave”, quebrando a segurança da criptografia (sistema).
Outras pessoas podem procurar quebrar as chaves da criptografia, são os adeptos da criptoanálise, do grego Kryptós (oculto), mais análise, ou seja, a decomposição e análise do que estar oculto, assim decifrar as mensagens ocultas sem conhecer a chave.
Tanto a criptografia como a criptoanálise, que foram apresentadas, fazem parte da criptologia, onde temos do grego a palavra Kryptós (escondido), mais logos, que significa estudo, ciência. Criptologia é assim o campo científico que engloba a criptografia (escrita codificada ou cifrada) e a criptoanálise (busca da solução de um texto codificado ou cifrado). Segundo o Lucchesi (1986) esta ciência é muito antiga e já se fazia presente no sistema de escrita hieroglífica dos egípcios. Foi gradativamente incorporada desde então, principalmente para fins militares e diplomáticos, mas também por amantes. Existem informações afirmando que a criptologia existe como ciência há apenas 20 anos, antes era considerada apenas uma arte. A organização científica internacional que mantém a pesquisa nesta área é a International Association for Cryptologic Research (
IACR).
Podemos destacar dentro da criptografia, a área denominada esteganografia que também vem do grego e significa "escrita coberta". Este é um ramo particular da criptografia que consiste não em fazer com que uma mensagem não seja descoberta, mas em ocultar sua existência, mascarando a sua presença. Ao contrário da criptografia, que procura esconder a informação da mensagem, a esteganografia procura esconder a existência da mensagem.
Há outras partes da criptologia que podem ser estudadas e entre elas os códigos e as cifras, esta ultima se dividindo em cifras de transposição e substituição. As cifras de substituição têm outros desdobramentos.
O importante é destacar que a criptologia é uma área de estudo bem interessante e que tem informação disponível para pesquisa.