Início da Jornada

A importância do Estado na promoção da segurança pública não há como ser contestada, mas a forma de agir está carente de novas formas de enfrentamento e prevenção contra a criminalidade. As tecnologias da informação e comunicação (TICs) estão pujantes na sociedade do conhecimento. Estas TICs podem ajudar, mas podemos destacar como enclaves para as ações dos governos, fatores como a desarticulação, a não integração e a não interoperabilidade dos sistemas que favorece, de certa forma, a criminalidade. O alto grau de burocratização governamental precisa ser flexibilizando diante da adoção do governo eletrônico. Este pode gerar um diferencial para que se possa atuar na prevenção, controle e combate à criminalidade. Pretende-se expor neste blog as iniciativas, noticias, artigos e diversas informação sobre o governo eletrônico relacionado ao tema segurança pública no Brasil.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Somos todos cyborgs


O celular e o computador já são parte de nossa mente, diz o filósofo. No futuro, serão implantados no corpo.

Embora use computador e um iphone, o filósofo britânico Andy Clark, de 51 anos, diz ser um adepto de lápis e papel para escrever seus trabalhos. Mesmo não sendo grande fã de novas tecnologias, ele se considera um cyborg. Não igual aos de filmes de ficção, que incorporam sistemas eletrônicos ao corpo para aumentar a capacidade de pensar ou o alcance dos sentidos. Clark diz ser um cyborg na medida em que todos os seres humanos são. De acordo com sua teoria, nascemos com a capacidade de criar dispositivos para guardar informações e para processá-las fora do cérebro. Por isso, a mente de cada pessoa estaria espalhada pelos cadernos, arquivos de computador e aparelhos de celular usados no dia a dia. “A mente extrapola nosso corpo.
Entrevista na Revista Época

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

E-gov e Sistemas de Segurança Pública


Os grandes problemas para criação de um sistema que obtenha informações dos diversos órgãos, ou seja, que possibilitariam extração de conhecimento a partir deles – são, além da dificuldade de inter-operação, os interesses e o jogo de poder entre as diferentes corporações, muitas vezes enraizadas ou até mesmo institucionalizadas (como uma informação que uma corporação tem, mas não pode repassar para outra, por ser “fiel depositário” da mesma).
Observando o material elaborado no 1º CONSEG (1ª Conferência Nacional de Segurança Pública, realizada em 27 a 30 de agosto de 2009, em Brasília), foi gerado um texto base norteador da Segurança Pública, estabelecendo 7 eixos principais:
Eixo 1 - Gestão democrática: controle social e externo, integração e federalismo
Eixo 2 - Financiamento e gestão da política pública de segurança
Eixo 3 - Valorização profissional e otimização das condições de trabalho
Eixo 4 - Repressão qualificada da criminalidade
Eixo 5 - Prevenção social do crime e das violências e construção da cultura de paz
Eixo 6 - Diretrizes para o sistema penitenciário
Eixo 7 - Diretrizes para o sistema de prevenção, atendimentos emergenciais e acidentes
Observando cada um dos eixos, em seu texto detalhado, observa-se oportunidades de desenvolvimento de soluções de sistemas – muitos deles com uso intensivo de conhecimento – para que os objetivos sejam alcançados, principalmente no que se refere aos eixos 1, 2, 4 e 5. Observamos no eixo 4 o uso de extração de conhecimento e técnicas de Inteligência e, no ponto 5 o uso da web 2.0 (e seus conceitos de colaboração) como arma de muita utilidade.
Espero que iniciativas como essas que foram levantadas nesta conferência possam ser levadas a diante, de forma a colocar o cidadão e seus objetivos – neste caso a sua segurança – em primeiro lugar, antes de interesses corporativos.
Fonte: Adaptado do Blog Observatório: Democracia Digital e Governo Eletrônico

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Curso On-line da Organização dos Estados Americanos


A Organização dos Estados Americanos (OEA), através do Departamento de Modernização do Estado e Governabilidade (DMEG) da Secretaría de Assuntos Políticos (SAP), tem oferecido bolsas de formação na área de governo eletrônico e certificando milhares de participantes da América Latina e Caribe.Uma nova etapa de formação estará acontecendo com o curso "Introdução à Formulação de Estratégias de Governo Eletrônico", Edição Especial N 39 para o Brasil.Nome do Curso: Introdução à Formulação de Estratégias de Governo Eletrônico, (Edição 39)EstudoMode: OnlinePeríodo de Inscrição: Del 11 de Janeiro a 18 de Março de 2010Data de Início: 20 de abril de 2010Data de Conclusão: 4 de junho de 2010Você poderá encontrar informações sobre inscrição, valor da bolsa e calendário neste link. Para inscrever-se para bolsa acesse este link!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

TICs - Evolução do Monitoramento de Segurança


As tecnologias da informação e comunicação estão evoluindo com grande intensidade. Com ela a engenharia de software vem evoluindo sua forma de construir sistemas. A ação se volta ao desenvolvimento específico de software que atendam demandas pontuais de clientes. Como o caso da análise de conteúdo de vídeos que vem ganhando um gradativo diferencial. Não há mais apenas o monitoramento de imagens como no passada, no qual era necessário um grande contingente de pessoas envolvidas. Hoje existe o acompanhamento de incidentes através de um número expressivo de câmeras e sem necessitar de muitos funcionários. O foco é gerar conhecimento automatizando as ações de monitoramento com sistemas inteligentes para tomada de decisão dos agentes.
A engenharia do conhecimento se preocupa com a explicitação do conhecimento e influência de forma efetiva com a inteligência artificial. Atingindo, desta forma, uma atuação mais eficiente na análise e interpretação dos dados e informações geradas pelas imagens nas ações de vídeo-monitoramento. A Análise Inteligente de Vídeo vem sendo utilizada por vários seguimentos do mercado de segurança, sobretudo na segurança pública e até privada. Suas aplicações vão desde controle de trânsito até proteção contra implantação de artefatos explosivos em lugares de circulação de pessoas.Leia Mais!
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Rede de Nacional de Consultores


A Rede de Nacional de Consultores "ad hoc" do Programa da Qualidade no Serviço Público – GesPública se constitui elemento de suma importância para sucesso do alcance de suas metas, pois a rede de pessoas e organizações é base para atuação do Programa.Trata-se de uma atuação de caráter voluntário e, portanto, sem nenhuma remuneração, exercida por funcionários públicos ou cidadãos brasileiros que disponibilizam tempo e capacidade para dar orientação e assistência técnica às organizações públicas que aderem ao GesPública.Os integrantes da Rede Nacional de consultores do GesPública poderão atuam em nome do Programa como palestrantes, avaliadores e examinadores do Prêmio Qualidade do Governo Federal, desde que demonstrem aptidão para o exercício dessas atividades e recebam o correspondente preparo pelo Programa.Os consultores integrantes da Rede Nacional terão garantido a inscrição nos cursos anuais de formação/atualização oferecidos pelo Programa.É preciso criar uma 'tecnologia de gestão pública' compatível com os referenciais internacionais de qualidade e desempenho, sem, contudo, anular as características essenciais que definem o setor público brasileiro e o distinguem dos setores privado e não governamental.Os parâmetros internacionais impactam e qualificam a gestão pública por meio da parceria com empresas e técnicos do setor privado, por outro lado, a eficácia desses parâmetros no espaço público, tanto para estabelecer uma tecnologia de gestão pública, como para torná-la padrão de normalidade gerencial para a maioria das organizações depende essencialmente da formação de uma rede de servidores públicos preparados para conceber, adequar e difundir essa tecnologia que pode ser universal, mas que deve ser, sob qualquer pretexto, necessariamente pública.Com esse objetivo o Programa tem agido incrementalmente para sensibilizar, formar e credenciar servidores públicos para atuarem como operadores desse processo contínuo e expansionista de melhoria da gestão pública brasileira.Mesmo sendo uma ação voluntária, torna-se necessário estabelecer algumas orientações relativas à atuação dos consultores e alguns padrões referenciais no que diz respeito ao desenvolvimento das suas atividades junto às organizações, Núcleos Regionais e Gerência Executiva do Programa.