Os grandes problemas para criação de um sistema que obtenha informações dos diversos órgãos, ou seja, que possibilitariam extração de conhecimento a partir deles – são, além da dificuldade de inter-operação, os interesses e o jogo de poder entre as diferentes corporações, muitas vezes enraizadas ou até mesmo institucionalizadas (como uma informação que uma corporação tem, mas não pode repassar para outra, por ser “fiel depositário” da mesma).
Observando o material elaborado no
1º CONSEG (1ª Conferência Nacional de Segurança Pública, realizada em 27 a 30 de agosto de 2009, em Brasília), foi gerado um texto base norteador da Segurança Pública, estabelecendo 7 eixos principais:
Eixo 1 - Gestão democrática: controle social e externo, integração e federalismo
Eixo 2 - Financiamento e gestão da política pública de segurança
Eixo 3 - Valorização profissional e otimização das condições de trabalho
Eixo 4 - Repressão qualificada da criminalidade
Eixo 5 - Prevenção social do crime e das violências e construção da cultura de paz
Eixo 6 - Diretrizes para o sistema penitenciário
Eixo 7 - Diretrizes para o sistema de prevenção, atendimentos emergenciais e acidentes
Observando cada um dos eixos, em seu texto detalhado, observa-se oportunidades de desenvolvimento de soluções de sistemas – muitos deles com uso intensivo de conhecimento – para que os objetivos sejam alcançados, principalmente no que se refere aos eixos 1, 2, 4 e 5. Observamos no eixo 4 o uso de extração de conhecimento e técnicas de Inteligência e, no ponto 5 o uso da web 2.0 (e seus conceitos de colaboração) como arma de muita utilidade.
Espero que iniciativas como essas que foram levantadas nesta conferência possam ser levadas a diante, de forma a colocar o cidadão e seus objetivos – neste caso a sua segurança – em primeiro lugar, antes de interesses corporativos.
Fonte: Adaptado do Blog
Observatório: Democracia Digital e Governo Eletrônico