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A importância do Estado na promoção da segurança pública não há como ser contestada, mas a forma de agir está carente de novas formas de enfrentamento e prevenção contra a criminalidade. As tecnologias da informação e comunicação (TICs) estão pujantes na sociedade do conhecimento. Estas TICs podem ajudar, mas podemos destacar como enclaves para as ações dos governos, fatores como a desarticulação, a não integração e a não interoperabilidade dos sistemas que favorece, de certa forma, a criminalidade. O alto grau de burocratização governamental precisa ser flexibilizando diante da adoção do governo eletrônico. Este pode gerar um diferencial para que se possa atuar na prevenção, controle e combate à criminalidade. Pretende-se expor neste blog as iniciativas, noticias, artigos e diversas informação sobre o governo eletrônico relacionado ao tema segurança pública no Brasil.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Mudanças Internacionais de ver o E-GOV

Falar sobre governo eletrônico parece fácil, à primeira vista, mas com os significativos avanços das tecnologias da informação e comunicação (TICs) faz com que a velocidade da teoria não consiga alcançar a evolução tecnológica. A cada momento surgem novas ferramentas que são incorporadas às rotinas diárias de vários cidadãos, mas utilizar essas novas formas de interagir com o governo via web não é tão simples. Não faz muito tempo que a caracterização do governo eletrônico utilizada por ZIMATH (2003) G2G, G2B e G2C, que se prefere a governo para governo, governo para negócio e governo para cidadão respectivamente, já não atende os anseios de instituições internacionais. Estes organismos acreditam que seja necessário utilizar outros meios para atingir a sociedade fazendo com que as pessoas sejam protagonistas na condução das políticas públicas. A e-Administração, o e-Negócios e o e-Serviços deixam de ser o foco e dão lugar a outras formas de interação para o governo eletrônico. Segundo o relatório da ONU (2008) o Brasil teve uma queda no ranking mundial de governo eletrônico devido ao fato de continuar a utilizar as “antigas” formas de interação. O relatório aponta que o Brasil encontra-se em 45º lugar em 2008, perdendo 12 posições em relação a 2005. Uma da causas é a mudança da metodologia de análise que passou a se pautar em cima de novas variáveis. Aponta a e-Participação, e-Cidadania e a e-Democrasia como formas mais eficientes dos governos procurarem interagir com os cidadãos e empresas para alcança um nível de consciência que fará com que sejam repensadas as formas usuais de agir em nossos problemas (econômicos, políticos e sociais), fazendo com que surjam meios alternativos de solucioná-los. Entretanto, o avanço no processo sem que seja implantada a primeira fase, por assim dizer, do governo eletrônico de base, pode fazer com que pulemos uma das fases importante para mobilizar ou acostumar o cidadão a participar gradativamente do processo de utilização das TICs. Afinal até o próprio governo relutou por algum tempo. Assim, acredito ser importante não ocorrer a exclusão de fases deste processo para que não cause prejuízos que venham a fragilizar todo o processo de governo eletrônico que tem ganhado muito terreno nos últimos tempos. Na verdade muitas iniciativas vêm sendo desenvolvidas, mas o nome dos projetos não ganha a denominação de e-gov, contudo este é outro ponto que vamos abordar futuramente. Para verificar mais alguns pontos do relatório da ONU, verifique no link abaixo:

United Nations e-Government Survey 2008 From e-Government to Connected Governance

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