Início da Jornada

A importância do Estado na promoção da segurança pública não há como ser contestada, mas a forma de agir está carente de novas formas de enfrentamento e prevenção contra a criminalidade. As tecnologias da informação e comunicação (TICs) estão pujantes na sociedade do conhecimento. Estas TICs podem ajudar, mas podemos destacar como enclaves para as ações dos governos, fatores como a desarticulação, a não integração e a não interoperabilidade dos sistemas que favorece, de certa forma, a criminalidade. O alto grau de burocratização governamental precisa ser flexibilizando diante da adoção do governo eletrônico. Este pode gerar um diferencial para que se possa atuar na prevenção, controle e combate à criminalidade. Pretende-se expor neste blog as iniciativas, noticias, artigos e diversas informação sobre o governo eletrônico relacionado ao tema segurança pública no Brasil.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Convergência Digital para alcançar m-Gov


A iniciativa do governo ainda é tímida e poderia ser mais ousada, pois as plataformas tecnológicas estão sendo desenvolvida cada vez mais buscando a interação como pode ser visto na figura 5.

Figura 5 – Ecossistema de convergência digital
Fonte: Fórum da Cadeia Produtiva de Convergência Digital (2008).
A figura 5 mostra como as interconexões vão sendo desenvolvidas e as iniciativas devem seguir a esta tendência dentro das empresas privadas, mas o governo deve ficar atento e desenvolver sua política tecnológica com foco na interoperabilidade dos sistemas e principalmente buscando a convergência digital para prestar um serviço de qualidade e com transparência a seus cidadãos. 
Para Eduardo Morgado, Professor Departamento de Computação da Faculdade de Ciências do campus da UNESP de Bauru o Ecossistema Convergência Digital terá de ser desenvolvido e gerenciado democraticamente em consórcios de colaboração. Ele afirma que “é repleto por hiatos tecnológicos ainda não resolvidos, cada um deles representando oportunidades para desenvolvimento de novos softwares, novos serviços e novos dispositivos”.
Para deixar evidente as possibilidade de inovação e a preparação das empresas, vamos apresentar na figura 6 os pilares para uma convergência digital. Segundo Lee Inn-Chan, Dir Executivo do Korea Information Development Institute, a convergência digital “é o processo pelo qual todas as mídias, hoje separadas, como livros, fotografias, filmes, telefones e televisão tornam-se digitalizadas e passam a ser distribuídas pela rede global”.

Figura 6 – Pilares da Convergência Digital
Fonte: Fórum da Cadeia Produtiva de Convergência Digital (2008).
Ao se verifica a figura 6 pode se perceber que muitas empresas estão focando a criação os chamados padrões de interoperabilidade e interatividade para focar na convergência de som, imagens e dados em real time (tempo real) para empresa, cidadão e governos. Claro que estas novas formas de interação criam ambientes complexos, mas também criam oportunidades.
Frente a todas estas colocações os governos devem ficar atento para denominado m-Government ou m-Gov (Governo Móvel).  Mas qual é a definição m-Gov?
O site do Grupo de Soluções Praticas sobre informações de governo eletrônico do Banco Mundial apresenta esta definição sobre o e-government (m-Gov ) é definido “como o uso de tecnologia da informação por agências do governo que têm a capacidade de transformar relações entre cidadão, empresa e outros braços do governo”.
Utiliza-se aqui uma diferenciação sutil que expressa o m-Gov como o conceito de governo móvel, ou seja, são serviços do governo para o cidadão, oferecidos através de dispositivos eletrônicos portáteis.
O professor Emmanuel C. Lallana ressalta as dificuldades dos governos utilizarem dispositivos eletrônicos para suporte aos cidadãos:
The limitations of mobile devices restrict their use in governance, though this is not the only cause of the lack of m-Government applications in many countries.  Sometimes this is also caused by a lack of imagination.  Consider that payment using mobile phones is already available in a number of countries, yet very few governments in these countries take advantage of this facility for citizen payment of fees and other monies owed to the government.  Even internal government processes have yet to fully optimize m-applications, which indicates that some governments still prefer the traditional means of service delivery (LALLANA, 2007, p.1-2).
No Brasil algumas formas de utilização do m-Gov foram identificas e são elas:
·         Envio de programação do Teatro Guaíra por SMS - Celepar - Teatro Guaíra.
·         Envio de saldo do FGTS, resultados de loterias, os calendários de pagamento do Bolsa Família e INSS entre outros serviços via celular, computador de mão (palmtop e pocket PC) e smartphone - Case da Caixa Econômica Federal
·         Automatização de algumas tarefas dos professores, como a inclusão de notas, freqüência, conteúdo ministrado e registros de sala de aula através de dispositivos de mão - Diário Eletrônico - Fundação Bradesco

terça-feira, 9 de março de 2010

Congresso Internacional de Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação

 
Evento sobre tecnologia discute várias tematicas. O 7° Congresso Internacional de Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação é um dos primeiros eventos desta área, focado na Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação sob uma visão multidisciplinar. Existem inúmeros eventos de Tecnologia envolvendo o uso de ferramentas tecnológicas, sendo ou técnicos ou voltados à comercialização de produtos de TI. No entanto, raros são os eventos voltados para os gestores e estudiosos das áreas de Sistemas e Tecnologia de Informação. O CONTECSI visa reunir acadêmicos e profissionais envolvidos com a temática de gestão para discussão do Estado-da-arte deste campo. Atualmente este campo encontra-se disperso em áreas específicas, carecendo de uma visão holística e integrada do assunto.
O evento acontecerá entre os dias 19 e 21 de Maio de 2010 em São Paulo.